Para onde ela foi é a continuação do best-seller Se eu Ficar - da auora Gayle Forman. Confesso que li o primeiro livro no meio do ano passado e fiquei relutante em ler a continuação da história, pois ela não é contada pelo ponto de vista da Mia, e sim, do Adam.
Já se passaram três anos - entre o acidente de Mia e o momento atual de Adam- e muita coisa aconteceu na vida desses dois. Mia entrou na Julliard e se tornou uma artista respeitada. Já Adam, se tornou um astro do rock de sucesso juntamente com sua banda, Shoting Stars.
Uma bela noite, Adam entra em concerto em que Mia está tocando. Apesar de tudo, ele não queria ser visto por ela, mas o destino se encarrega e eles acabam se encontrando. A partir daí, a história do livro começa a ficar mais interessante e torcemos logo para que os dois se acertem.
Nesse tempo, os dois pararam de manter contado e Adam não consegue superar essa situação. Por isso, mesmo sendo uma grande celebridade, a vida dele não está completa. Falta alguma coisa, ou melhor, alguém.
Uma bela noite, Adam entra em concerto em que Mia está tocando. Apesar de tudo, ele não queria ser visto por ela, mas o destino se encarrega e eles acabam se encontrando. A partir daí, a história do livro começa a ficar mais interessante e torcemos logo para que os dois se acertem.
Nessa noite, aos poucos, eles vão revivendo lembranças e redescobrindo o amor que um dia existiu entre eles. Nós, leitores, vamos entendo a situação de Mia e descobrimos o motivo dela ter deixado muita coisa para trás, inclusive o Adam.
Mas para a gente poder entender tudo isso, o livro foi dividido em vinte e três capítulos que intercalam momento atual e o passado. Tudo narrado na perspectiva de Adam.
Logo nos dois primeiros, já mergulhamos na história conhecendo sua rotina como astro - entrevistas, empresários, etc- e como o álbum da banda, Collateral damage se tornou um sucesso estrondoso.
"Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: É apenas um dia, um período de vinte quatro horas para passar".
No capítulo três, ficamos sabendo sobre o dia em que Mia acordou do hospital - Adam nos conta qual foi a reação de Mia ao saber que perdeu a família, qual a situação de saúde que Mia se encontrava e quais procedimentos médicos ela precisou fazer.
"Não entendemos realmente como a música cura o cérebro, (...) mas sabemos que cura. Olhe só para Mia.
Já o quarto , volta nos dias atuais, quando Adam vai ao concerto de Mia.
"Asim como aconteceu naquela noite, sinto uma grande excitação, mesmo sabendo que, diferentemente daquele dia, hoje não vou beijá-la. Ou tocá-la. Ou mesmo vê-la de perto."
No capítulo cinco é a vez de ficarmos sabendo o que aconteceu com Adam depois do acidente da sua amada. E o livro segue nesse "padrão" de intercalar passado e presente até o final.
"Os cacos de vidro cortaram os nós dos meus dedos (..) o choque pareceu acordar algo que dormia dentro de mim. Porque, depois de um ano, aquela foi a noite em que peguei minha guitarra novamente."
Vale a pena ler?
Claro que sim. Apesar de ter demorado para pegar o ritmo (achei o primeiro capítulo chato e não gostei muito desse padrão de alternar presente e passado) o livro me surpreendeu positivamente. Depois do terceiro capítulo não conseguia parar de ler, pois a história me envolveu bastante e fiquei super curiosa para saber se Adam e Mia iriam ter um final feliz.
Fiquei triste porque o livro acabou. Por mim, o livro poderia ter 500 páginas, que eu ainda ia querer mais. Antes de comprar, não achei que eu fosse dizer isso: gostei mais desse segundo livro do que a história de "Se eu ficar". Por isso, se você acabou de ler o primeiro, não perca tempo e compre logo a continuação. Garanto que você não vai se arrepender.
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